Negras como a Noite
Xutos & Pontapés
"Com mãos de veludo
Negras como a noite
Tu deste-me tudo
E eu parti
Um homem trabalha
Do outro lado do rio
Com as suas duas mãos
Repara o navio
Está sozinho e triste
Mas tem de aguentar
Já falta tão pouco
Para poder voltar
Vai ficar tudo bem
Isso eu sei
Vai ficar tudo bem
Isso eu sei
quando o sol
Se juntar ao mar
E te voltara beijar
Só mais uma vez, só mais uma vez
Só mais uma vez, só mais esta vez
Com adeus começa
Outro dia igual
Ficou a promessa
Escondida no lençol
Negras como a noite
Vindas de outra terra
As mãos de veludo
Estão á sua espera
Vai ficar tudo bem
Isso eu sei
Vai ficar tudo bem
Isso eu sei
quando o sol
Se juntar ao mar
E te voltara beijar
Só mais uma vez, só mais uma vez
Só mais uma vez, só mais esta vez"
-Olha-me nos olhos. – Disse-lhe. – Vou desistir de ti.
Aquela figura sublime fez o que lhe pedi. Aguardei por algo. Pelo quê? Não o quis admitir, contudo esperava que aquela equivalência de deusa do Olimpo me implorasse para mudar as minhas palavras. Em vez disso, abraçou a minha decisão, qual surpresa.
Obriguei os meus pés de chumbo a levarem-me dali, cabeça baixa, orgulho ferido, coração nas mãos.
Não ousei olhar para trás. Nunca gostei de despedidas, e até hoje ainda não me tinha despedido.
Ana Monteiro
"Por todas as razões e mais uma. Esta é a resposta que costumo dar-te quando me perguntas por que razão te amo. Porque nunca existe apenas uma razão para amar alguém. Porque não pode haver nem há só uma razão para te amar.
Amo-te porque me fascinas e porque me libertas e porque fazes sentir-me bem. E porque me surpreendes e porque me sufocas e porque enches a minha alma de mar e o meu espírito de sol e o meu corpo de fadiga. E porque me confundes e porque me enfureces e porque me iluminas e porque me deslumbras.
Amo-te porque quero amar-te e porque tenho necessidade de te amar e porque amar-te é uma aventura. Amo-te porque sim mas também porque não e, quem sabe, porque talvez. E por todas as razões que sei e pelas que não sei e por aquelas que nunca virei a conhecer. E porque te conheço e porque me conheço. E porque te adivinho. Estas são todas as razões.
Mas há mais uma: porque não pode existir outra como tu."
Joaquim Pessoa, in 'Ano Comum'
/Amigos Paula, Zé e Ruca - Lagoa de Albufeira
Adoro!
"É talvez o último dia da minha vida.
Saudei o sol, levantando a mão direita,
Mas não o saudei, dizendo-lhe adeus,
Fiz sinal de gostar de o ver antes: mais nada."
Alberto Caeiro - É Talvez o Último Dia da Minha Vida
/Sacavém
/Gouveia
"A gente só conhece bem as coisas que cativou - disse a raposa.
- Os homens não têm mais tempo de conhecer coisa alguma.
Compram tudo já pronto nas lojas. Mas como não existem lojas de amigos,
os homens não têm mais amigos. Se tu queres um amigo, cativa-me!"
O Principezinho
/fotografias de Ricardo Reis
"(...) É por isso que adorava estar contigo. Fazíamos coisas muito simples, como atirar estrelas-do-mar ao mar ou partilhar um hambúrguer, e já nessas alturas eu sabia que era uma afortunada. Porque tu eras o primeiro tipo que não estava sempre a tentar impressionar-me. Aceitavas-te como eras, mas, mais do que isso, aceitavas-me por aquilo que eu era. E mais nada importava: nem a minha família, nem a tua família, nem qualquer outra coisa do mundo. O que importava era só nós os dois. (...) Acho que nunca me senti tão feliz como naquele dia, mas também era sempre assim quando estávamos juntos. Só me apetecia que aquilo nunca acabasse."
Dei-te o melhor de mim, Nicholas Sparks
"A fotografia, antes de tudo é um testemunho. Quando se aponta a câmara para algum objeto ou sujeito, constrói-se um significado, faz-se uma escolha, seleciona-se um tema e conta-se uma história, cabe a nós, espectadores, o imenso desafio de lê-las."
Lagoa de Albufeira:
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