Segunda-feira, 6 de Janeiro de 2014

Luzes e Cores

"Não se iluda com luzes e cores.

Pois luzes se apagam e cores desbotam."

 /Lisboa - Terreiro do Paço

Sou:
Publicado por Alexandra Rosa às 14:38

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Segunda-feira, 30 de Dezembro de 2013

Cruzavam as ruas como se fossem poemas.

"Cruzavam as ruas como se fossem poemas.

Ele ensinava-lhe a vida, a ciência dos minutos.

Ela ensinava-lhe o sonho, a matemática do que não existe.

Viravam os ombros para olhar a carne dos dias. Procuravam, em cada ombro dos outros, a certeza do ombro absoluto, o ombro insuportável de só ele tudo suportar. Procuravam em todos os ombros o ombro final.

E encontravam-no sempre."

Pedro Chagas Freitas - As Ruas
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/Lisboa

"Longe, lá de longe
de onde toda a beleza do mundo se esconde
Mande para ontem
uma voz que se expanda e suspenda esse instante
Lá de longe
de onde toda a beleza do mundo se esconde
Mande para ontem
uma voz que se expanda e suspenda esse instante
Lá de longe
de onde toda a beleza do mundo se esconde
Cante para hoje."

Tribalistas - Longe, lá de longe

Sou:
Música: Tribalistas - Longe, lá de longe
Publicado por Alexandra Rosa às 14:21

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Sexta-feira, 8 de Novembro de 2013

Panorâmicas #Lisboa

"Na noite de Lisboa só os morcegos não conseguem voar. Nesta electricidade, os pólos opostos provocam inesperados contactos e curto-circuitos. Os insectos, descontroladamente seduzidos, volteiam em torno das lâmpadas. E há peixes cegos seguindo o próprio desejo e os sentimentos mais exclusivos. Depois, «chegou ao fundo a falua dos bei­jos / Quem sair dela será o rei do mar», como escreveu o príncipe da noite de Lisboa, Mário Cesariny. Porque a noite elege os seus próprios reis e princesas. Assiste-se a perma­nentes actos de coroação. A noite dispõe de seus paramen­tos e códigos. Depois, esmorecida, vai abandonando os seus personagens. Nas portas dos bares, os barris vazios de cer­veja. Os gatos que atravessam fugidiamente as praças. Sobe do Tejo e com pezinhos de lã, a luz do amanhecer. Recua a electricidade. O dia requisita a razão e os braços que envol­viam um corpo amado. Nem tempo nos dá para agradecer os sonhos. Aumenta o trânsito e engarrafa na primeira es­quina. Regressas às frases feitas a boca dormente pelo longo beijo da noite que se retirou para repousar. Voltará mais logo. E sempre. E, talvez nos traga uma lua enorme para compensar."

Manuel Hermínio Monteiro  Noite, a falua dos beijos

Padrão dos Descobrimentos

Rotunda do Marquês de Pombal

Terreiro do Paço

Vista do Castelo de São Jorge

Sou:
Música: Ornatos Violeta - Capitão Romance
Publicado por Alexandra Rosa às 12:15

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