Eles encontraram-se no fim da estrada, quando ele parou o carro em frente ao dela. Ela paralisou, não iria aguentar depois de tudo. "Abre a porta!" grita ele. Ela não conseguiu mover-se. "Estiveste sempre na minha cabeça, mas estava cego." continuou ele, enquanto puxava a porta. Ela permaneceu de olhos baixos a esconder as lágrimas que teimavam em cair. "Deixa-me olhar-te nos olhos... Diz-me que o teu amor não morreu." caindo de joelhos. Ela abriu a porta, ajoelhou-se perto dele fazendo-lhe uma festa na cara macia como sempre se lembrara. " Consumiste tudo, até à última gota, não sobrou nada."disse olhando-o nos olhos. "Agora preciso de cuidar de mim." Ele agarra-lhe nas mãos impedindo-a de se levantar, "deixa-me fazê-lo contigo." Ela fechou os olhos e deixou uma lágrima cair. "Não acreditas, pois não?" Ela levantou-se e entrou no carro. Enquanto fazia marcha atrás ainda o ouviu dizer: "vou estar todos os dias contigo, por perto, mesmo que não me deixes tocar-te, mas sentir-me-às preencher-te com tudo o que te roubei."
. Crepúsculo, o rio, a cida...
. O Segredo das Mulheres - ...
. Haverá luz ao fundo do tú...