Sexta-feira, 30 de Maio de 2014

Depois disso, tudo passa.

E aí você cai e levanta maior.

E você percebe que amor é algo raro de sentir. E que na verdade, amamos com a cabeça e não com o coração.
Que a mente tem mais poder do que imaginávamos.
E que ser a vítima da história pode não ser bom, mas é mais digno.
E descobre que precisa fingir pra seguir.
E finge que não ama mais. Que esqueceu. Que não deseja que a vida devolva com toda a força um mal que alguém te fez.
E finge com a boca. E finge com os olhos. E finge pra si mesma.
E volta e meia, de tanto fingir, você acredita.
E uma foto, um sorriso, e um olá, trazem a tona tudo aquilo que suja sua felicidade forjada.
E você cai outra vez. Mas cai sabendo que vai levantar forte.
E um dia você acorda e percebe que não está mais fingindo que não sente.
Você tem certeza que tudo aquilo que te deixava triste, deixou de existir.
Aí você percebe que nada foi fingimento.
E passa a chamar de pensamento positivo e certeza de que quem decide o que vai sentir, é você mesma.
E depois disso, tudo passa a doer menos. 


Depois disso, tudo passa.

 

Publicado por Alexandra Rosa às 12:30

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Quinta-feira, 29 de Maio de 2014

As Tuas Lágrimas

"As tuas lágrimas respiram e florescem, o lugar onde te sentas é o rio que corre em sobressalto por dentro de uma árvore, seiva renovada que transporta palavras até às folhas felizes de um amor demorado e ainda puro. E essa ávore fala através das tuas palavras, demora-se em conversas com as abelhas, com os gaios, com o vento. 
As tuas lágrimas iluminam as páginas alucinadas dos livros de poesia, e as mesas claras tão cheias de frutos que se assemelham a fogueiras ruivas, alimento privilegiado de um imenso e intenso dragão que me aquece o sangue. 
As tuas lágrimas transbordam os grandes lagos dos meus olhos e eu choro contigo os grandes peixes da ternura, esses mesmos peixes que são os arquitectos perturbados de uma relação sem tempo mas alimentada por primaveras que de tão altas são inquestionáveis. 
As tuas lágrimas fertilizam as searas celestes, arrefecem o movimento dos vulcões, absorvem toda a beleza do arco-íris, embebedam-se com a doçura das estrelas. E são oferendas à mãe terra, o reconhecimento final do princípio do nosso pequeno mundo. As tuas lágrimas são minhas amigas. São as minhas lágrimas. A forma de chorar-te cheio de alegria, ferido por esta felicidade de amar-te muito, de amar-te sempre, de apascentar nas horas mais desoladas, o meu rebanho florido de azáleas brancas e vermelhas." 
Joaquim Pessoa, in 'Ano Comum' 

/Carnaval de Loures

Publicado por Alexandra Rosa às 11:07

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Quarta-feira, 28 de Maio de 2014

"...fez-me prometer que voltava para ela. E prometi-lhe que sim."

"Me promete?
Promete que quando eu for embora sentirá saudade?
Promete que vai ficar comigo depois que o dia clarear?
Promete me fazer feliz? Promete ser só minha?
Promete me ligar todas às vezes que eu sumir?
Promete ficar quando eu te mandar sair?
Promete dizer verdades que eu não vejo sozinho?
Promete que isso não é uma ilusão?
Promete que se um dia for inevitável você partir, deixará a certeza que valeu a pena?
Promete me abraçar quando eu sentir medo de ir em frente?
Promete entender minhas loucuras?
Promete ficar em silencio quando eu estiver confuso?
Promete me tirar a noção com seu jeito de fazer amor?
Promete guardar uma foto minha na sua gaveta?
Promete cantar aquela música que eu amo, no meu ouvido, antes de deitar?
Promete não me deixar com ciúmes?
Promete me ligar de volta quando eu desligar na sua cara?
Promete me beijar quando eu sorrir ou chorar?
Promete dormir de conchinha comigo no frio?
Promete me amar loucamente?
Promete que depois de mim os outros são apenas os outros?

Promete escrever nossos nomes dentro de um coração quando o vidro do carro estiver embaçado?
Em troca prometo te amar como ninguém jamais amou."

Publicado por Alexandra Rosa às 11:22

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Quarta-feira, 21 de Maio de 2014

"Coisas pequenas tornam-se grandes quando são feitas com amor."

"Coisas, Pequenas Coisas

 

Fazer das coisas fracas um poema. 


Uma árvore está quieta, 
murcha, desprezada. 
Mas se o poeta a levanta pelos cabelos 
e lhe sopra os dedos, 
ela volta a empertigar-se, renovada. 
E tu, que não sabias o segredo, 
perdes a vaidade. 
Fora de ti há o mundo 
e nele há tudo 
que em ti não cabe. 

Homem, até o barro tem poesia! 
Olha as coisas com humildade. "

Fernando Namora, in "Mar de Sargaços"

 

Publicado por Alexandra Rosa às 12:05

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Quinta-feira, 24 de Abril de 2014

Futuro

"Se meu futuro estiver traçado, eu vou até o fim
só pra ver o resultado."

 

/Milfontes - Praia do Malhão

Publicado por Alexandra Rosa às 15:12

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Quarta-feira, 23 de Abril de 2014

Em criança...

"Em criança não nos despedimos dos lugares.

Pensamos que voltamos sempre. Acreditamos que nunca é a última vez."
Mia Couto

/Cabo Sardão - Milfontes 

Publicado por Alexandra Rosa às 16:12

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Terça-feira, 15 de Abril de 2014

Cada Segundo

“Um segundo com ela é valer por todos os dias sem ela. Um segundo com ela a ser tudo o que vale a pena quando já não estou com ela. Não passa. O que a amo não passa. Quando se ama como eu a amo não passa. E cada segundo é para sempre. 

Amar é elevar cada segundo à categoria de para sempre.”

/Milfontes - Praia do Malhão
Publicado por Alexandra Rosa às 09:44

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Quinta-feira, 10 de Abril de 2014

Sonho

"Matar o sonho é matarmo-nos.

É mutilar a nossa alma.

O sonho é o que temos de realmente nosso, de impenetravelmente e inexpugnavelmente nosso."

Fernando Pessoa

/Ribeira do Porto 

Publicado por Alexandra Rosa às 12:25

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Quarta-feira, 9 de Abril de 2014

Quem Nunca?

“Quem nunca escreveu seu nome junto do de alguém numa folha de caderno?

Quem nunca ficou fazendo planos, deitado na cama antes de dormir?

Quem nunca leu e releu um histórico de mensagem e lembrou como se fosse na hora?

Quem nunca viu uma foto e pensou como seria se você estivesse lá?

Quem nunca precisou ouvir um elogio pra se sentir bem?

Quem nunca falou alguma coisa e se arrependeu depois?

Quem nunca teve um sonho perfeito e ficou puto de ter acordado?

Quem nunca ouviu uma música e lembrou de alguém?

Quem nunca olhou pro celular achando que era aquela pessoa especial e na verdade era sua mãe?

Quem nunca ficou bolado por um motivo ridículo e prometeu que não ia mais gostar de quem te fez sofrer, mas foi em vão?

Quem nunca se iludiu?

Quem nunca teve vontade de sumir e só voltar quando tudo estivesse bem?

Quem nunca amou e não foi correspondido?

Quem nunca viu um filme de romance e quis ser feliz para sempre?

Quem nunca passou por nada disso?”

/Rua da Glória - Lisboa

 

Publicado por Alexandra Rosa às 14:51

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Terça-feira, 8 de Abril de 2014

"Hoje é Primavera em Paris e eu não posso vê-la"

"Havia um cego sentado na calçada em Paris, com um boné a seus pés e um pedaço de madeira que, escrito com giz branco, dizia: "Por favor,ajude-me,sou cego". Um publicitário, parou e viu umas poucas moedas no boné. Sem pedir licença, pegou o cartaz e o giz, e escreveu outro anúncio e foi embora. Mais tarde o publicitário voltou a passar em frente ao cego. Agora, o seu boné estava cheio de moedas. O cego reconheceu as pisadas e lhe perguntou se havia sido ele quem reescreveu seu cartaz, querendo saber o que havia escrito ali.
O publicitário disse:
- Nada que não esteja de acordo com o seu anúncio, mas com outras palavras.
Sorriu e continuou seu caminho. O cego nunca soube, mas seu novo cartaz dizia:

"Hoje é Primavera em Paris e eu não posso vê-la""

 

/Pinhal das Areias

 

Publicado por Alexandra Rosa às 11:38

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Quinta-feira, 3 de Abril de 2014

Uma miúda...

Sou só uma miúda - mesmo que sem idade para ainda o ser - a quem passam algumas coisas pela cabeça e as tenta reduzir a escrito. Sou só mais uma miúda, com algumas ideias e que não sabe desligar pensamentos. Uma miúda que se esquece de ouvir a razão e só liga ao coração. Que não desliga nunca a paixão. E que ama até à exaustão.
Uma miúda, igual a tantas outras, com um monte de sentimentos baralhados, com um punhado de emoções à flor da pele, sempre com resposta rápida na ponta dos dedos e da língua. Uma miúda.

Sou só uma miúda. Que provavelmente devia crescer. Mas que é coisa que se recusa a fazer.

- Rita Leston -

/Carnaval de Loures 

Sou:
Publicado por Alexandra Rosa às 16:08

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Quarta-feira, 2 de Abril de 2014

Quando fomos à pesca...

"Quando fomos à pesca ficaste feliz, um peixe mordeu o anzol, abraçaste-me com orgulho, disseste-me amo-te no meio de um beijo, depois olhaste-o nos olhos e obviamente pediste para o devolver à água.

Não sei para que perco tempo a escrever o que me lembro de ti, mas provavelmente é apenas a melhor forma de chorar."

Pedro Chagas Freitas - Prometo Falhar

/Ribeira do Porto

 

Publicado por Alexandra Rosa às 12:44

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Segunda-feira, 31 de Março de 2014

Viver é...

"Viver é uma peripécia. Um dever, um afazer, um prazer, um susto, uma cambalhota. Entre o ânimo e o desânimo, um entusiasmo ora doce, ora dinâmico e agressivo. 
Viver não é cumprir nenhum destino, não é ser empurrado ou rasteirado pela sorte. Ou pelo azar. Ou por Deus, que também tem a sua vida. Viver é ter fome. Fome de tudo. De aventura e de amor, de sucesso e de comemoração de cada um dos dias que se podem partilhar com os outros. Viver é não estar quieto, nem conformado, nem ficar ansiosamente à espera. 
Viver é romper, rasgar, repetir com criatividade. A vida não é fácil, nem justa, e não dá para a comparar a nossa com a de ninguém. De um dia para o outro ela muda, muda-nos, faz-nos ver e sentir o que não víamos nem sentíamos antes e, possivelmente, o que não veremos nem sentiremos mais tarde.
Viver é observar, fixar, transformar. Experimentar mudanças. E ensinar, acompanhar, aprendendo sempre. A vida é uma sala de aula onde todos somos professores, onde todos somos alunos. Viver é sempre uma ocasião especial. Uma dádiva de nós para nós mesmos. Os milagres que nos acontecem têm sempre uma impressão digital. A vida é um espaço e um tempo maravilhosos mas não se contenta com a contemplação. Ela exige reflexão. E exige soluções. 
A vida é exigente porque é generosa. É dura porque é terna. É amarga porque é doce. É ela que nos coloca as perguntas, cabendo-nos a nós encontrar as respostas. Mas nada disso é um jogo. A vida é a mais séria das coisas divertidas."
Joaquim Pessoa, in 'Ano Comum' /Rossio

 

Publicado por Alexandra Rosa às 14:57

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Sexta-feira, 28 de Março de 2014

A mão dela

"A mão dela tinha Deus dentro. Apertava-a, beijava-a com a minha mão

Há lá coisa melhor do que duas mãos que se beijam?
Apressada, com a minha mão urgente, a minha mão como se uma ambulância, e percorríamos as ruas mesmo que fossem as ruas que nos percorressem a nós, simples corpos sorridentes

Há lá coisa melhor do que dois corpos que se sorriem?

Sabia, com cada um dos meus dedos, com cada uma das minhas mãos, todos os riscos e ranhuras da mão dela; era ali, no por dentro das mãos que tocava, que ouvia as novidades, que lia os títulos das notícias, de todas as notícias que me importavam

Há lá coisa melhor do que ler as notícias na mão que se ama?

Não havia, nos passos que dávamos, qualquer distância andada, nem sequer um caminho a andar; éramos caminhantes de andar, viajantes do nosso tempo. E acreditávamos, todos os dias, em todas as respirações que respirávamos no espaço das nossas mãos, que o tempo era apenas o instante em que, juntos, parávamos o tempo
Há lá coisa melhor do que o instante em que se pára o tempo?
Recusávamos as palavras, até os gestos; e era assim que nos contávamos por inteiro.

Há lá coisa melhor do que aquela parte em que nos contamos por inteiro?

Não sabíamos, nunca soubemos, se era muito o tempo, o tempo das horas e dos minutos, que passávamos juntos; sabíamos que era, para nós, todo o tempo do mundo

Há lá coisa melhor do que sentir o tempo de sentir todo o tempo do mundo?

Sabíamos que era, como as nossas mãos eram, o tempo suficiente para aguentarmos o resto mais um tempo, para suportarmos o por fora das nossas mãos mais um tempo. Talvez, no momento em que as mãos se deixavam de amar, houvesse lágrimas, as lágrimas que se deixam cair sempre que algo cai dentro de nós. Talvez quiséssemos ficar por dentro das nossas mãos para sempre. 
E ficámos."
Pedro Chagas Freitas
Ricardo Reis e Alexandra Rosa - Vila Nova de Milfontes
Publicado por Alexandra Rosa às 09:30

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Quinta-feira, 27 de Março de 2014

Teus olhos

"Teus olhos são a pátria do relâmpago e da lágrima, 
silêncio que fala, 
tempestades sem vento, mar sem ondas, 
pássaros presos, douradas feras adormecidas, 
topázios ímpios como a verdade, 
outono numa clareira de bosque onde a luz canta no ombro 
             duma árvore e são pássaros todas as folhas, 
praia que a manhã encontra constelada de olhos, 
cesta de frutos de fogo, 
mentira que alimenta, 
espelhos deste mundo, portas do além, 
pulsação tranquila do mar ao meio-dia, 
universo que estremece, 
paisagem solitária."
Octavio Paz, in "Liberdade sob Palavra" 

/Fotografia tirada por Ricardo Reis 

Publicado por Alexandra Rosa às 09:36

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Quarta-feira, 26 de Março de 2014

Bandido solitário

"O bandido solitário tem no crime o coração
Traz do roubo o seu salário
Paga caro a paixão.

O bandido solitário tem uma bala no canhão
Vai metê-la no diabo
Já deitado no caixão.

O bandido solitário tem a fúria de um cão
E anda às voltas pelas ruas
Com a alma pela mão.

O bandido solitário só faz folga para foder,
Escolhe sempre as mais feias,
Gosta de beijar sem ver.

E a mulher que o quiser tem de ouvir esta canção,
E a mulher que o quiser,
Farto peito, grande língua, anos de bailado e natação.

Foi um dia apanhado a roubar uma espanhola,
Ficou tudo admirado
E tiraram-lhe a pistola.

E a pistola era tola, só servia para espirrar,
Carregando numa mola
Não servia para matar.

E a mulher que o quiser tem de ir para a prisão,
E a mulher que o quiser,
Farto peito, grande língua, anos de bailado e natação.

E a mulher que o quiser tem de ir para a prisão,
A mulher que o quiser,
Farto peito, grande língua, anos de bailado e natação."

Mundo Cão - Anos de Bailado e Natação

/Lagoa de Albufeira

Publicado por Alexandra Rosa às 09:52

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Terça-feira, 25 de Março de 2014

Ou julgavas que não?

“Quando dizes que julgar é mau: já estás a julgar.
E quando dizes que quem julga já está a julgar: já estás a julgar.
E quando dizes que quem julga quem julga já está a julgar: já estás a julgar.
E quando dizes que quem julga quem julga quem julga já está a julgar: já estás a julgar.
E quando. 
Tu sabes.
Se olhas para o que está à tua volta: já estás a julgar
Nenhum olhar é inocente. Nenhum humano é menos do que um juiz. Nenhuma vida é menos do que um julgamento. 
Ou julgavas que não?

Pedro Chagas Freitas

/Vila Nova de Milfontes

 

Publicado por Alexandra Rosa às 14:39

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Quinta-feira, 20 de Março de 2014

Agora que Sinto Amor

"Agora que sinto amor 
Tenho interesse no que cheira. 
Nunca antes me interessou que uma flor tivesse cheiro. 
Agora sinto o perfume das flores como se visse uma coisa nova. 
Sei bem que elas cheiravam, como sei que existia. 
São coisas que se sabem por fora. 
Mas agora sei com a respiração da parte de trás da cabeça. 
Hoje as flores sabem-me bem num paladar que se cheira. 
Hoje às vezes acordo e cheiro antes de ver."

Alberto Caeiro, in "O Pastor Amoroso" 

/Praia do Malhão - Vila Nova de Milfontes

 

Sou:
Publicado por Alexandra Rosa às 10:49

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Quarta-feira, 19 de Março de 2014

Natureza

"O que é o homem na natureza? Um nada em relação ao infinito, um tudo em relação ao nada, um ponto a meio entre nada e tudo."

Blaise Pascal

/Cado Sardão - Vila Nova de Milfontes 

Publicado por Alexandra Rosa às 12:00

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Terça-feira, 18 de Março de 2014

Imperfeição dos detalhes

"A beleza da vida está na imperfeição dos detalhes, se tudo fosse perfeito, perderia a graça! A verdadeira arte se encontra fora dos padrões."

Daiane Rabelo

/Praia das Furnas - Vila Nova de Milfontes

Publicado por Alexandra Rosa às 09:51

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